DidaticoCast

1 – Nada de palavras difíceis, por favor.

Pense que as pessoas vão te assistir na tela do celular ou do computador. Ou seja, você tem que ser mais interessante do que as redes sociais dela, com fotos e vídeos cheios de efeitos. O seu concorrente não é necessariamente o outro podcast, mas tudo que está em volta de quem está te assistindo. Quanto mais “pessoal” for a linguagem, a abordagem, melhor.

2 – O que você faz para “se soltar”?

Come algo diferente ou bebe um drink, por exemplo? Não estou dizendo para chegar bêbado na frente das câmeras (por favor), mas pouca gente sabe que a maioria dos grandes “bebe umazinha” antes ou, pelo menos, faz aquele lanche reforçado (não dá para começar a gravação com fome). Lembre-se que o que você gravar vai ser replicado centenas, milhares de vezes e ficará por anos a disposição do público. Ou seja, uma presença marcante hoje pode gerar frutos, clientes, por exemplo, anos depois!

3 – Que tal, antes de falar sobre um determinado tema, procurar dados que embasem ele, buscar curiosidades?

Lembrando que é para tomar cuidado com as fake news! Isso porque, se a informação for falsa, corre o risco de alguém denunciar e seu vídeo ser até excluído das plataformas.

4 – Treinar com a câmera do seu celular é válido!

As vezes as ideias estão na mente mas na hora da gravação surge a famosa “trava”. Já passou o tempo que alguém olhava torto quando via alguém falando com o celular em formato de selfie, seja em casa ou na rua (então aproveite isso).

5 – Chegar no estúdio com pelo menos 15 minutos de antecedência não faz mal.

Quando você começar a gravar, a imagem que você vai ver, obviamente não é a que o seu público verá (você vai olhar para as câmeras. Por isso, é importante se “ambientar”. O ideal é você conversar com as câmeras como se estivesse falando com alguém na padaria da esquina. Por sinal, esse é o “espírito” do podcast: um café que você está tomando na padaria.

Pouca gente sabe que a maioria dos grandes “bebe umazinha” antes ou, pelo menos, faz aquele lanche reforçado

6 – Mais tempo não significa ser melhor.

De repente o que você tem a falar se esgota em 40 minutos, 1 hora. Então, não é porque é um podcast que você vai passar horas e horas falando aleatoriamente, hein!

7 – Antes de chegar no estúdio, que tal conversar com 2, 3 pessoas sobre o tema.

De repente perguntas para o seu entrevistado pareceriam óbvias, não são (e é sempre bom ter um ponto de vista diferente do seu).

8 – Pode parecer óbvio, mas é fundamental definir o seu público-alvo.

A partir daí você tem que se perguntar quais são os temas relevantes para eles: será que é o surf, o direito constitucional, a educação ou estratégias amorosas, por exemplo? O fato é que se você começar a “atirar para todos os lados” pode correr o risco de ter engajamento no primeiro vídeo e, em seguida, cair.

9 – Polêmicas vendem!

Mas não estou dizendo para você virar aquele apresentador de TV que gritava “paaaaaaaaara, paaaaaaaara” e cortava para os comerciais. Quando digo “polêmicas”, me refiro aos temas inusitados que podem chamar a atenção na sua área. Todas as áreas tem aqueles temas mais “espinhosos”, que todo mundo quer falar explorar, mas por algum motivo não faz. Que tal ser você fazendo isso e atraindo, com isso, a atenção do seu público?

10 – Não engesse o roteiro (apesar dele ser importante).

Por mais que em 1, 2 horas seja possível falar sobre diversos tópicos dentro de um tema, “sinta para onde o papo está indo”. Se um tópico não rendeu, saia dele e parta para o próximo. Nada de prolongar assunto num tópico desinteressante (as pessoas vão clicar em sair do seu vídeo).

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